sexta-feira, 7 de novembro de 2008

State of Trance



A festa dedicada ao Trance nacional volta à Pacha paulista neste sábado (01.nov).
Nesta edição, o State of Trance recebe o curitibano Danilo Ercole, que viu seu nome explodir nas mãos de Armin Van Buuren, quando seu bootleg da faixa “Crosses”, de Jose Gonzalez, foi tocado por diversas vezes em seu programa ASOT. Isso rendeu a Danilo um convite para remixar a faixa “Tremble” do Global Illumination, que foi lançada pelo selo do próprio Armin, a Armada.
Em seguida Danilo assinou contrato com o selo Five AM, remixou para a Black Hole Recordings, selo de Tiësto, a faixa “Monkey Forest” do Midway, além de já ter ganhado suporte de nomes como Paul van Dyk, Markus Schulz, Matt Darey, Ferry Corsten, entre muitos outros.
Para completar a noite do clube, os DJs Leo Diniz, Leo Faustino e Ferris também marcam presença trazendo muito House e Progressive para a pista.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

HEDONE - EXPERIENCIA SONORA NESSE SÁBADO!

25.10 HÉDONE - EXPERIÊNCIA SONORA

Line up:-
ALESSANDRO MINELLI-
DANIEL SECCO-
CHRON!CA aka Crash Duo-
GLEN-
LAURENT-
HEADBREAKZ - LIVE!-
DADA ATTACK - LIVE SET!-
JAMANTA CREW - LIVE!-
ANDRÉ BASTOS - LIVE!-
ELI IWASA-
NERVO - 4 Decks set-
PROPULSE - LIVE!

Local:10 minutos de Campinas
Ingressos: R$ 25 antecipado
R$ 50 na porta, sujeito à disponibilidade
PONTOS DE VENDA:CampinasMussiki - 19 3252 2713Sala - 19 3251 0808 Kraft - 19 3242 6356Dom Pedro - Equus 19 37567950 / 37567951Demais Cidades Ligar para 11 7831.1398 / 19 9272.5749 ou Email: hedone2005 @ gmail comipttyfvbjl

Audio-X no prêmio Dynamite

Em sua oitava edição o prêmio Dynamite de música independente premia os melhores do ano de 2007, escolhidos através de sugestões de mais de 300 profissionais ligados ao meio musical. Neste ano mais um recorde: 440 indicados de todos os estados do Brasil em 22 categorias.
É o maior mapeamento da cena independente brasileira que se tem notícia.

A dupla de produtores de psy-trance Audio-X aparece como indicados ao prêmio de melhor álbum de música eletrônica com o CD No One Can Stop Us Now.

A votação vai até o dia 30 de outubro de 2008. A cerimônia de premiação será realizada em novembro, em local ainda não definido, em São Paulo.

Você que curte o som do Áudio-X dá aquela força para os caras levarem o prêmio deste ano.

Seleção: Durante o primeiro semestre de 2008, a curadora Suzana Gnipper e toda equipe Dynamite, consultou mais de 300 jornalistas, produtores e formadores de opinião por todo o país, mapeando e arregimentando as indicações para as 22 categorias que abrangem todo o espectro da música independente e de quem os apóia. A escolha refere-se aos trabalhos de destaque no ano de 2007.

Votação: A votação vai até 30 de outubro de 2008 e os resultados serão divulgados no mês de novembro através do site oficial da premiação.

Para votar é muito simples: basta acessar o site http://www.premiodynamite.com.br cadastrar um e-mail válido e aguardar o link e a senha. De posse do link e da senha, o internauta tem acesso a uma cédula exclusiva com todas as categorias e os indicados.
Só é permitido um voto por categoria por e-mail válido. Assim que uma categoria é votada, ela é riscada da cédula e seu voto computado.

Sobre o lançamento: Audio-X - "No One Can Stop Us Now!" (SP / Wired Music) Formado pelos produtores Gabriel Rocca e Thiago Peduti, o AUDIO-X é um dos projetos de live act de maior destaque na cena trance brasileira. A dupla se uniu em 2002 e já se apresentou nos melhores eventos do gênero. Entre os locais por onde passaram estão o festival Universo Paralello e mega festas como Orbital e XXXPERIENCE.

Após cinco anos de estrada, o AUDIO-X apresenta “No One Can Stop Us Now!”, um trabalho maduro que reúne as melhores experiências musicais do duo. O CD traz parcerias com projetos brasileiros como Life Style e Cosmonet, além de remixes das músicas “My Rave”, do inglês Eskimo, e “The Way”, do brasileiro Wrecked Machines, apresentando nesses dois grandes hits um estilo bem característico da dupla.

Outro destaque é a faixa “Everything’s Gone”, produzida com o DJ Rafael Noronha que traz uma fusão de estilos como trance, techno e house. Na faixa “The Things People Say”, o duo usou referências do techno misturada às batidas trance. Outras tracks que merecem atenção são “Jackpot”, mais próxima ao progressive, e a canção tema do CD “No One Can Stop Us Now”, criada junto com o projeto paulista Hyperceptiohm.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

E os ingressos para o show da Madonna, por onde andam?


Atendendo a pedidos, venho postar aqui em protesto a (falta de) organização da empresa Tickets For Fun que prometeu enviar os ingressos para quem pediu por sedex até o dia 30 de setembro... e até agora, pelo menos para quem mora fora da capital, nada.

É uma tremenda falta de respeito o jeito como estão lidando com o call center. Ao ligar lá, o atendente nunca sabe te informar sobre o andamento do seu ingresso, e ainda te coloca numa linha de espera que nunca mais atende... já fiz o teste e fiquei mais de meia hora gastando interurbano. Antes ele diz que o prazo de entrega dos ingressos foram prorrogados e nada mais. Ah é? Então pra quando devo esperar? Ah, não sei te informar.. mas espera um pouco, vou te passar para outro atendente... e aí dale horas de saco e de dinheiro para pagar a conta depois.

Isso, é claro, depois que atende, pq antes tem uma mensagem de "todos os atendentes estão ocupados no momento", como se ainda houvesse fila para a compra...

Algumas lojas Renner também estão tão perdidas que nem se dão ao luxo de se informarem para tentar receber os ingressos que faltam...

Espero que até dezembro ninguém mais tenha que recorrer a recursos superiores... Pois depois das horas de terror que todos passamos para comprar ao menos uma arquibancada (ao que tudo indica os vips já tinham mesmo seus destinos...), ainda não conseguimos fechar os olhos e sonhar com o show, pois essa história está mais para pesadelo.

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Entrevista com Danilo Ercole

Danilo Ercole é Dj/Produtor do Paraná, referencia do trance brasileiro la fora, com musicas assinadas nas maiores gravadoras de trance do mundo: Armada Music do atual top 1 Armin Van Burren e Black Hole Records do Tiesto. Já Rodou o brasil tocando nas melhores e maiores festas do gênero.
Mais infos: www.Myspace.com/daniloercole - Myspace
www.daniloercole.podomatic.com - Podcast Mensal

1-) Quando você começou a tocar e desde o início você curtia Trance? Que estilo de Trance você mais toca?

Não, na época eu tocava dance music, descobri o trance através de um programa de radio, ai fui pesquisar e comecei a curtir.
O Estilo que eu toco atualmente é o progressive e o Tech trance, mas não deixo de tocar as outras vertentes também, tudo depende da ocasião.

2-) Como você vê a evolução da cena Trance no Brasil? (sendo que ela já esteve em alta, quase desapareceu e hoje, ao que me parece, ela está retornando novamente). Você concorda com essa afirmação?

Concordo, o trance esta crescendo demovo aqui no Brasil, devagar estamos fazendo uma cena sólida, na verdade ele nunca morreu, só ficou fora de foco por um bom tempo, mas sempre rolava festas mais underground.

3-) Se hoje o Trance no Brasil está mais em alta do que os últimos tempos, você considera que a eleição seguida de Djs de Trance pela Dj Mag tem algo a ver com isso?

Acho que a Dj Mag não tem influencia nisso, pois sempre teve Trance no top 10 dela, mas o trance não estava em alta sempre por aqui.

4-) O Psytrance, por sua vez, está em certa decadência. É possível que o Trance tenha o seu boom novamente?

Acredito que o Boom do Trance já esta acontecendo, muito club tem aberto espaço pro trance nos últimos anos e muito dj/produtor bom lá de fora tem vindo pra cá, não estou falando só dos tops Dj Mag, mas produtores que só quem conhece bastante de trance conhecia.

5-) Sem entrar em questão de gosto pessoal, e sem virar mais uma discussão chata sobre o que é melhor e o que é pior, mas por que você acha que o Psytrance recebeu esse nome, sendo que - muitas pessoas afirmam que - em nada esse estilo tem de Trance? O que você acha disso?

O psy é a evolução do GoaTrance, que na minha opinião ainda era uma vertente do Trance, mas ele evoluiu muito e hoje em dia não tem mais nada de trance na sua estrutura, não ouço quase nada de psy, mas pelo que eu já ouvi essa é minha opinião sobre o assunto.

6-) Quais são as principais festas de Trance aqui no país, e como as boates estão lidando com o estilo nos últimos tempos? Houve uma melhora para os produtores de Trance? Como você vê a cena hoje por aqui?

As principais festas daqui do Brasil são: State of Trance em São Paulo, a Trance Republic a GateCrasher e a Euro Trance Club no Rio grande Do Sul, a Dance Paradise aqui no Paraná, a Unite ,Noite Trance do Club Nox em Recife.
Como Falei anteriormente, os Clubs estão a cada dia abrindo mais espaço, a State of Trance tem edições regulares na Pacha, Anzu, a Dance Paradise com edições na Lique (um dos melhores clubs do Paraná) a Trance Republic e a Gatecrasher que são festas open Air de Trance sempre lotadas.
A Cena por aqui esta se tornando cada vez mais sólida, sempre mantendo o conceito de boa musica e diversão garantida.

7-) O seu nome é referência quando se fala de Trance no sul do país... como é a aceitação desse estilo por aí? Há alguma diferença com São Paulo?

Em São Paulo a cena esta bem mais evoluída, aqui no Paraná, que é onde eu moro, ainda estamos engatinhando, mas estamos indo pro caminho certo

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Entrevista com Fabio Stein

1-) Primeiro, claro, a pergunta que não quer calar: que motivos o levaram a Londres, nesse momento em que o Trance parece estar despontando novamente no Brasil??

Em primeiro lugar, todo o meu trabalho como produtor e grande parte do meu trabalho como DJ estão centrados no mercado europeu: meu publisher se encontra na Escócia, o meu agente (para bookings na Europa) se encontra em Londres, os selos por onde lanço as minhas faixas, e grande parte do meu networking, se encontram na Europa.
Enfim, tenho muitas coisas acontecendo por aqui e a distância (10.000 Km) começou a pesar muito: esse ano perdi a oportunidade de me apresentar em Ibiza, na Judgement Sundays, e na Goodgreef do Eddie Halliwell , pois não tinha como preencher cada viajem com outras gigs, logo não faria sentido gastar dinheiro em passagens intercontinentais, sem flight share. Tenho muitos projetos em andamento por aqui e a distância passou a ser um grande obstáculo.
O trance está, de fato, despontando no Brasil graças a grandes iniciativas como a do Energy BR (www.energybr.net - maior núcleo do gênero na América do Sul), do Club Nox (em Recife) e a da Melody (agência de DJs e produtora de eventos de Porto Alegre). Temos grandes talentos e profissionais construindo uma cena trance nacional... mas ainda somos um movimento underground. Ainda não temos noites-fixas (semanais), não temos um público significativamente grande (que peça pelos nossos DJs) e ainda existe um longo caminho para que o trance seja “incluido” no cotidiano da cena eletrônica brasileira. Basta olhar para as organizações mais populares da cena (como 3Plus, MKT Pro, Skol Beats, etc.)... cadê o trance nacional?
Afinal bookar Armin van Buuren, Tiësto ou Paul van Dyk pruma festa no Brasil, não é algo que vá agregar valor à cena NACIONAL. É óbvio que esses DJs não são bookados porque tocam trance, e sim por serem os mais populares do mundo.
Enfim, ainda temos um longo caminho a ser percorrido para que a cena trance brasileira, seja incluida no circuito eletrônico nacional... e acredito que ainda estou fazendo a minha parte nisso tudo, mesmo morando em Londres.

2-) Em que essa mudança vai acarretar na sua carreira?

Como disse, agora estou mais próximo de todo o trabalho que comecei em 2006, quando lancei minha primeira faixa (“Tran-4”, que virou hit em Londres, na época). É como morar perto do escritório, sabe? Você tem mais controle sobre o que está acontecendo. O que movimenta o mundo é o conceito de “ação e reação”, por isso é importante estar presente onde as coisas estão acontecendo, para poder interagir com elas.
Mas ainda é cedo pra fazer previsões, afinal eu acabei de chegar e tudo pode acontecer! :)

3-) Você acha que o mercado para quem trabalha com o Trance está melhor aqui no país, ou ainda falta muito?

Infelizmente ainda falta muito, não só para quem trabalha com trance. Vejo muitos artistas/produtores de eventos/organizadores/etc (de todas as cenas), que trabalham com conceito, não terem o espaço merecido.
No começo dessa década, começaram a aparecer monopólios dentro da cena nacional... monopólios que decidiram elitizar a cena, restringindo o público e dizimando a concorrência. O resultado é que hoje o público é muito mais restrito (pois nem todos podem se dar o luxo de pagar 80 R$ pra entrar num club ou festa, né?), e temos poucas empresas com o seu “lugar ao Sol” garantido. Pouco público + pouca concorrência é uma equação que resulta em perda de qualidade. Pra que bookar um bom DJ nacional e mostrar algo novo, se basta colocar o “amigo do amigo do promoter” para tocar?

Precisamos acabar com o elitismo na cena, e dar a oportunidade de ouvir boa música para quem quer ouvir. Se isso acontecer, a cena ganha mais público e existirá mais espaço para os nossos profissionais trabalharem.

4-) Como você vê a tragetória desse estilo no nosso país, comparando com a Europa?

Vamos começar pelo passado, por volta de 1996: o trance era uma das vertentes mais queridas nas primeiras raves do país. Camilo Rocha, Dmitri, Jason Bralli, entre outros foram os primeiros a tocar trance no Brasil. Nessa época o trance ainda estava na sua fase mais underground.
Aí chegou o BOOM do trance na Europa, graças a personalidades como o Ferry Corsten , que levaram o gênero ao mainstream. Nessa época o trance se tornou a vertente mais popular da música eletrônica no mundo... mas atenção: popular é uma coisa, comercial é outra.
Porém, o comercial foi o caminho que o trance tomou no Brasil: aproveitando a deixa européia, gravadoras nacionais começaram a licenciar faixas de grupos de euro dance como Lasgo, Ian van Dahl, DJ Sammy, etc, vendendo-as ao mercado brasileiro, erroneamente, como TRANCE. Foi nessa época, por volta do ano 2000, que o trance morreu no Brasil. Os poucos DJs do gênero abandonaram o barco e a responsabilidade de manter o trance vivo caiu em nossas mãos. Porém todos nós (do Energy BR) estávamos apenas começando. Ainda não tinhamos uma certa reputação na cena, que nos desse a chance de mostrar o nosso trabalho.
Foi bem dificil o começo, ainda lembro que sofriamos para trazer 100 pessoas em nossas festas. Mas continuamos batendo nessa tecla, e em 2006 levamos a nossa festa (State Of Trance) para o super-club Anzu, onde conseguimos reunir mais de 2000 pessoas, sem precisar bookar DJs internacionais.

O futuro...
Acho que o futuro será a mistura, e isso vale para todas as vertentes.
Essa é uma realidade aqui na Europa: DJs estão tendo que misturar diversas vertentes no mesmo set e/ou produções, para agradar o público. Basta olhar para o sucesso do Sander van Doorn , que é um dos melhores exemplos no quesito mistura.
Muitos DJs de trance brasileiros têm a habilidade de misturar vertentes no set... pois foi assim que conseguimos promover o trance, quando ninguém sabia o que era: misturando o nosso som com algo que as pessoas já conheciam.
Por isso acho que o futuro do trance, especialmente no Brasil, será o de se tornar algo eclético e versátil, para agradar a muitos.

5-) Por que você acha que o Psytrance recebeu esse nome? (algumas pessoas chegam a dizer que o Psytrance não tem nenhum elemento do verdadeiro Trance, você concorda com isso?)

O psy trance se chama assim porque ele tem origens no trance.
O trance foi batizado com esse nome, em 1988, graças ao projeto “Dance 2 Trance”, dos alemães DJ Dag e Jam El Mar (esse último também foi parte do histórico duo “Jam & Spoon”). A idéia era criar faixas eletrônicas hipnóticas que fizessem o ouvinte entrar em transe... e o legal de tudo isso, é que não existiam regras, templates ou qualquer tipo de diretriz a serem seguidos para produzir trance.
É claro que, com o tempo, o trance foi evoluindo, se adaptando em cenas diferentes. Enquanto na Europa as pessoas escutavam o som de Age Of Love, Humate, Jam & Spoon, Marmion, Oliver Lieb, etc, na Índia, em Goa, escutavam um som maluco, tocado por hippies através de fitas de rolo, mas que também tinha o mesmo propósito do trance da Europa: fazer as pessoas entrarem em transe.
Logicamente não demorou muito para ele ser batizado de goa trance.
Esses dois gêneros cresceram, evoluiram e se multiplicaram em centenas de sub-vertentes... e, em 20 anos, é normal que eles tenham se afastado um pouco um do outro, né.
O goa trance seguiu o seu caminho e hoje existe psy trance, full on, progressive (psy), morning, dark, etc, etc. Acho que muitos psyeros vão concordar comigo quando eu digo que o psy de hoje tem muito pouco a ver com o goa de 20 anos atrás.
Enquanto isso, o trance (da Europa) também seguiu o seu caminho, e hoje temos uplifting, tech trance, hard trance, hard dance, progressive (trance), etc. Aqui também posso afirmar que o trance de hoje tem muito pouco a ver com o trance daquela época.

Enfim, aí está o porque, dois gêneros como o psy trance e o trance europeu, têm nomes tão parecidos, mesmo não tendo nada ver um com o outro. Mesma origem, caminhos diferentes.

6-) Quais são os seus planos e seus empreendimentos aí na Europa?

Bom, tenho algumas coisas em andamento (no estúdio): em breve vou lançar duas faixas pela Armada (selo do Armin van Buuren) e outra no selo japonês Hellhouse (do DJ Yoji Biomehanika), tenho trabalhado em alguns remixes e tenho trabalhado bastante em novas sonoridades, que estou introduzindo aos poucos nas pistas. A idéia é usar isso como ponto de partida, tanto para fazer o trabalho com o meu publisher andar (23rd Precint), como também para fazer mais festas aparecerem. Me apresentei recentemente na Ministry Of Sound, tive um ótimo feedback e os organizadores demostraram interesse em me trazer de volta, em breve.
Também estou devendo visitas nos estúdios de vários produtores, onde poderei trabalhar em parcerias.

O plano é o de me inserir no circuito para eu poder criar meus próprios projetos, ter minha própria noite ou residência, montar o meu novo estúdio, trabalhar mais próximo dos selos e outros artistas... Enfim, como disse antes, acabei de chegar e ainda tenho que marcar muitas reuniões (ou símples encontros com outros produtores) para poder prever o que vai acontecer.

7-) Algo que seria impossível de realizar por auqi, e que aí voê terá mais gás?

Não acredito no termo “impossível”, mas acredito que certas coisas acontecem com mais naturalidade, no lugar certo e na hora certa.
Eu gostaria muito de ter uma residência, acho que o verdadeiro trabalho de um DJ é aquele de se compromer a fazer o público dançar toda a semana, dando uma continuidade ao seu trabalho. É muito fácil ser um DJ convidado, é só “bombar” a pista com o seu som e, se não funcionar, recorrer aos hits.
Nunca consegui realizar isso no Brasil... o meu agente (para bookings no Brasil), o Marco da Clunk DJs, sempre me falou do quanto é dificil bookar DJs que tocam “acelerado” (acima de 130 BPM) nos clubs brasileiros.
O trance, no Brasil, ainda está recrutando e dotrinando o seu público, que cresceu muito de 2002 pra cá. Porém ainda precisamos de mais pessoas que acompanhem e sejam fans dos DJs nacionais, que saiam de casa para vê-los tocarem, que sejam capazes de colocá-los no mesmo patamar dos internacionais.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Entrevista com Roger Lyra


1-) Você acha que o mercado para quem trabalha com o Trance está melhor aqui no país, ou ainda falta muito? Como é o espaço para esse estilo nas pistas brasileiras?

Sem dúvida houve uma evolução nítida no espaço para o Trance na cena Brasileira. A iniciativa de núcleos locais criando seus próprios eventos, incentivando o intercambio de dj´s de estados diferentes e o interesse dos principais club´s do pais no estilo, foram definitivos para essa evolução, mas acho que é apenas a ponta do iceberg. Tem muito mais a crescer no futuro.

2-) Como você vê a evolução da cena Trance no Brasil? (sendo que ela já esteve em alta, quase desapareceu e hoje, ao que me parece, está retornando novamente - Você concorda com essa afirmação?)

Definitivamente não concordo. Acho que no passado não houve de fato um boom pois de fato, ainda não existia uma cena trance. Em 99/00 alguns dj´s brasileiros apostaram no estilo e incluiram faixas de trance em seus set´s, mas acho que isso nao foi o suficiente para ser considerado o boom inicial do estilo no país. No mundo, realmente o ano 2000 marcou com força e concretizou o trance como o estilo mais popular na cena internacional. Vários nomes começaram a realizar tours internacionais espalhando ainda mais o estilomas houve um delay. No Brasil, demorou 2 a 3 anos até realmente o som chegar com mais força aqui e ter efetivamente uma cena embrionária.

3-) E aí no Rio, como está a evolução do Trance?

O rio tem uma característica muito particular, que é a receptividade em conhecer sons novos. Aqui e muito comum reunir vários estilos diferentes e uma mesma noite. Com a grande variedade de sonoridades que o trance oferece, é fácil se adaptar à proposta do evento e seguir diferentes linhas dentro do estilo. No início em 02/03 os beats mais acelerados do Hard-Trance eram muito bem aceitos nos eventos open-air, mas com o tempo, o tech-trance ganhou espaço. Atualmente, a linha de progressive trance é a que tem maior receptividade do público carioca e até mesmo algumas das faixas com vocais foram parar nas fm´s e set´s de dj´s que fazem um som comerical em boites. A passagem dos grandes nomes do estilo pelo Rio também ajudou muito a despertar o interesse do público em conhecer o Trance.

4-) Se hoje o Trance no Brasil está mais em alta do que os últimos tempos, você considera que a eleição seguida de Djs de Trance pela Dj Mag tem algo a ver com isso?

Acho que para o público em geral que não um olho mais crítico para avaliar tecnicamente os DJ´s ou até mesmo boa parte dos promotores de evento que estão mais interessados em um bom gancho de marketing do que efetivamente em música boa, pode ser que haja uma influência sim, mas não a ponto de ser um fator decisivo na crescente popularidade do estilo no país. Essas listas são apenas uma referencia, mas não devem ser levadas tão a sério.

5-) O Psytrance, por sua vez, está em certa decadência. É possível que o Trance tenha o seu boom novamente?

Acredito que os estilos tem sempre um ciclo de popularidade e momentos de altos e baixos. Depende muito da qualidade de novos produtores em se auto-recriar para manter uma sonoridade atual e inovadora, mas nem sempre isso acontece. Se o som não evolui, é uma questao de tempo até tornar-se enjoativo e perder parte do seu público, e por isso acho que é importante pesquisar os novos nomes que surgem. Hoje em dia, na minha opnião as melhores faixas que tenho ouvido são de nomes que estão fora do top 100 da DJ MAG, mas musicalmente, estão a anos luz dos big names. A entrada de estilos de BPM mais baixo nas raves, acaba contribuindo para um redirecionamento de parte do público que acaba migrando para outros estilos.

6-) Sem entrar em questão de gosto pessoal, e sem virar mais uma discussão chata sobre o que é melhor e o que é pior, mas por que você acha que o Psytrance recebeu esse nome, sendo que - muitas pessoas afirmam que - em nada esse estilo tem de Trance? O que você acha disso?

Eu sempre achei uma grande perda de tempo essa polêmica criada sobre este assunto. Não posso mentir que a alguns anos atras eu ficava bastante frustrado quando ao dizer que tocava trance, a maior parte do público assossiava diretamente ao Psy, mas isso ja passou. Com o tempo, ficou claro pra mim que o uso de rótulos é um limitador perigoso para o DJ e passei a não me preocupar mais com o que estava tocando, focando apenas em musicas que considero boas, sem rótulos. Acho que cada DJ tem que tocar o som que acredita, seja lá qual for.

7-) Você conhece djs que migraram do Psytrance para o Trance, ou vice e versa?

Muita gente não sabe, mas grandes nomes da cena psy como o Du Serena já tocaram trance no início da carreira. Até mesmo nomes do underground techno como o Renato Bastos, já tocaram hard-trance e hard-house. Acho normal que ao longo do tempo, o interesse do DJ siga para sonoridades diferentes e na maioria das vezes, isso é muito saudável pois dá um gás novo. Alguns nomes novos que começaram tocando trance aqui no rio acabaram mudando para outros estilos por motivos diferentes, mas acho que para se ter um resultado de um trabalho difícil como DJ é fundamental ter perseverança e paciência, e pouca gente tem isso.

8-) Quando você começou a tocar e desde o início você curtia Trance? Que estilo de Trance você mais toca?

Eu comecei tocando rock como The Clash e Simple Minds em 1987 e passei por tudo quanto é estilo ao longo de 20 anos de carreira. Antes de ser DJ "disso ou daquilo", eu sou DJ e minha maior felicidade é ver todo mundo dançando e se divertindo na pista, o resto é detalhe. Comecei a me interessar por música eletrônica no meio dos anos 90, já com quase 10 anos de carreira. Frequentava festas alternativas no Rio como a Bitch e Val-Demente pois gostava de ouvir coisas diferentes. Em 99 estive em londres e foi o meu primeiro contato direto com o Trance, mas inicialmente me interessei mais pelo Hard-House, seguindo depois para o Hard-Trance, ambos com sonoridade bem agressivas. Com o tempo fui conhecendo as outras sub-vertentes do estilo e abri um grande leque, sem me prender. Atualmente, vou muito além do Trance, trazendo para o meu case faixas de outros estilos que de alguma forma tem a minha cara e que vão encaixar em algum momento no meu set, principalmente em club´s pequenos, onde o BPM mais baixo tem um resultado melhor. Melodia, vocais e um bom groove são ítens fundamentais na minha escolha de um track.

9-) Você comanda o conceituado Transtronic na Transamérica do Rio. Você acha que o programa sobreviveria se você mandasse somente Trance para os ouvintes? Qual a essência desse programa para você e o que não pode entrar de jeito nenhum na programação?

Estou envolvido com programas de rádio desde 95, sendo que estou a frente do Transtronic desde 2002, e posso dizer que nunca tive um resultado de audiência tão gratificante como hoje. Os meus set´s na rádio acompanharam a minha evolução nas pistas, e a pelo menos 2 anos eu toco pelo menos 1 módulo do programa de outros estilos, mas o Trance continua presente. Ao abrir este leque, consegui agregar um público muito maior, interessado em música eletrônica de qualidade, sem preocupãção com rótulos. Não vejo limitações para o programa que sempre recebe Dj´s convidados de vários estilos, como Armin Van Buuren e Tocadisco.

10-) Quais são os seus planos e seus empreendimentos futuros?

Neste mês estou finalizando a tour de lançamento do CD "Evolution By Roger Lyra" que já passou por 7 estados e nos proximos 15 dias vai aportar em Vitória, Porto Alegre e Curitiba. Ainda este ano chega as lojas o meu DVD, gravado no Vivo Rio, casa de show aqui no Rio onde toquei junto com o FatBoy Slim e registrei as 3 horas do meu set. Desde março, tenho dedicado minhas madrugadas durante a semana ao meu home-studio, produzindo algumas faixas que já estão com lançamento agendado para os próximos meses, algumas pelo selo holandês Fektive e outras pelo brazuka Lo Kik. Na NRG Music & Management onde atudo como Diretor Artístico, vamos continuar investindo em parcerias para lançar Cd´s e DVD´s de nomes como Armin Van Buuren e Paul Van Dyk pelo meu selo, e na divisão de eventos, estamos na reta final para o Lançamento do festival Creamfields no rio, que terá sua terceira edição dia 14 de Novembro. Fora isso, passo todo tempo disponível em casa curtindo a família e principalmente minha filha Brenda, que acabou de completar 8 meses e mal vê o Pai...

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Entrevista com Pilpo Fadini

Pilpo Fadini é referência internacional do trance brasileiro. Apresenta o programa quinzenal Trance Feeling Sessions, para o mundo inteiro. Começou a descotear em 2002, e apesar de amar o trance, partiu, no começo, para uma linha de house e dance, retornando ao seu estilo preferido sempre ao final de cada set.
Confira:

01. Em suas apresentações, você sempre tocou muito House e Dance e há pouco tempo embarcou no Trance, que me parece que é o estilo que mais te agrada. Como foi essa transição? E por que só agora? Conte um pouco sobre essa paixão.

R: Eu sempre amei o trance, desde os primeiros clubs que eu freqüentei, em 1999, quando ouvia Ronaldo Gasparian e Zé Pedro mandando este estilo na cabine da THE POOL, aliás, o melhor club brasileiro de todos os tempos na minha opinião. Nesta época o trance rolava muito nas rádios e nas compilações brasileiras, como: Metro Tech, Na Balada JP, etc. Mas minha paixão era em relação aos timbres do trance, que até me fascinam. É feeling puro, o grande diferencial do trance é que ele mexe com o sentimento das pessoas!

Quando eu comecei a discotecar, em 2002, a “popularização” do trance já estava no final e o que mais tínhamos na maioria dos clubs e rádios era a house/ dance music. Eu acabei seguindo essa linha, já que eu estava começando a atuar como DJ e era bem difícil já chegar com um estilo que estava na contramão da cena. Porém, sempre no final do meu set (naquela época, era normal os DJs residentes fazerem sets de 04h/05h) eu mandava cerca de 01h de trance pra quem ainda estava vivo na pista, mandando sons do tipo Seven Cities, Nothing But You e Melt To The Ocean (que hoje são clássicos idolatrados do trance).

02. Como é hoje o espaço do Trance nas pistas brasileiras?
R: Hoje temos festas e projetos bem fortes aqui e que são levadas para quase todos os cantos do país, como: a State Of Trance (SP), Trance Republic (RS) e, mais recentemente, a representação brasileira para o projeto do Tiësto contra a AIDS no mundo: Dance4Life que já passou por SP, RJ e BA.

Com este crescimento da cena nacional, têm surgido também mais festas e noites em clubs trazendo muitos gringos pra cá. Em 2007 e 2008 esta safra gringa no Brasil está mais forte do que nunca, sendo que praticamente temos um gringo tocando aqui a cada 15 dias.

E isso sem contar as diversas festas de nome internacional que vêm investindo na divulgação de seu nome por aqui também, como: Gatecrasher, DJ Mag, Creamfields, Godskitchen, etc.

03. Muitas pessoas chegam a comparar o verdadeiro Trance com os timbres do House. Você, não é por acaso, toca os dois estilos. Até que ponto vai essa semelhança, aos ouvidos do público, e aos olhares dos profissionais?
R: Na verdade eu não toco House, eu toco trance e um pouco (± 20% de um set) de progressive house. Há muitas semelhanças sim entre os 2 estilos, principalmente pelo fato de hoje termos muitos trances sendo produzidos entre 130 e 134 bpm’s (sendo que as bpm’s do house variam entre 128 e 132) e muitos produtores dos 2 estilos serem mais versáteis, buscando em suas produções mesclarem um pouco de cada estilo da e-music, criando seu estilo próprio. Quando eu ouço Sander van Doorn, por exemplo, não sei dizer se ele produz trance, minimal, house ou techno. Sei que é uma mistura muito forte, cujo resultado não poderia ser diferente: Muito groove, feeling, levadas dançantes, viagens e sucesso total na pista em que é tocado, que é o principal. Isso também é excelente para toda a cena eletrônica, desde os DJs e produtores até o público.

04. Dizem até que as batidas do Trance são mais parecidas com o House do que com o Psytrance. E você é um exemplo de que do House para o Trance é um pulo. Já não ocorre o mesmo com o Psy. O que você afirmaria sobre isso?
R: Tanto no house como no trance, o produtor ou DJ sente que há um sentimento na música, e acho que é por isso que ambos os estilos tendem a serem eternos.

Se houve um pulo do trance para o psy, ele foi mais ou menos igual ao de um jogador de futebol para um de xadrez. A não ser as versões de psy que foram criadas a partir de trances, como: As The Rush Comes e Silence, entre outras, não vejo muita ligação entre os 2 estilos.

Nem gosto muito de entrar na questão da “essência” ou origem do psy porque cada pessoa tem sua história sobre isso. É como discutir futebol, política ou religião: cada um sempre defenderá seu ponto de vista e nunca chegaremos a conclusão nenhuma.

05. Por que você acha que o Psytrance recebeu esse nome, se muitas vezes suas batidas nada levam do verdadeiro Trance?
R: O que dizem por aí é que o psy (repare que eu escrevo psy e não psytrance) é uma evolução do Goa trance. Existem diversas histórias que dizem que o Goa existe desde as décadas de 70/80 e que aos poucos foi-se acrescentando elementos mais psicodélicos nas músicas até naturalmente mudar-se o nome para psy! Eu sinceramente não tenho interesse em saber de onde surgiu o psy ou a veracidade dessas histórias que eu ouço, pois é um estilo que não agrada meus seletos ouvidos.

06. Você conhece DJs que migraram do Psytrance para o Trance, ou vice e versa?
R: Não conheço DJ que tenha migrado entre os estilos, mas conheço alguns DJs com um bom nome na cena psy que admiram trance mas optam por tocar psy porque “tem mais mercado”, dá mais grana, tem mais festas e tudo mais. Eu sinto que não há paixão nesse estilo tão falado atualmente.

07. Você acha que o Trance no Brasil está em ascendência?
R: Sem nenhuma dúvida o trance está em ascendência no Brasil por N motivos, mas principalmente de 2006 para cá, quando as produções de nossos brazucas Fabio Stein, Danilo Ercole, Danny Oliveira, DJ Jack e Superti começaram a ter destaque e suporte nas mãos de gringos renomados em seus DJ sets ou radioshows, como: Armin van Buuren, Tiësto, Judge Jules, Paul van Dyk, Sander van Doorn, etc.

08. O público da DJ Mag elegeu em anos seguidos DJs de trance em primeiro lugar. Isso refletiu no Brasil?
R: E vai continuar elegendo DJs de trance no topo por um bom tempo ainda, se Deus quiser. Refletiu no Brasil apenas no fato de que os organizadores utilizam esse dado (Festa com DJ nº tal do ranking DJ MAG) para promover a festa, mas para o crescimento da nossa cena não tem muito reflexo esse ranking, apesar de ser saudável e bem cultural discutí-lo e comentá-lo ano ano!

09. O "Trance Feeling Sessions (TFS)" é um show quinzenal, no qual você mostra sons de Trance para o mundo todo. Os brasileiros estão ouvindo esse programa em que proporção comparado com o resto do mundo e com outras vertentes do Trance?
R: Esse show é meu xodó (rs). O Trance Feeling Sessions fez 1 ano em Junho/08 e tenho muitos feedbacks positivos e audiência dos meus fãs e brazucas e geral sim. Em média, 600 pessoas no mundo ouvem-no online na hora que ele é executado na Afterhours.Fm (AH.FM - Canadá, a cada 15 dias, às 19h das sextas-feiras), sendo que a webradio ainda o reprisa em diversos outros dias e horários aleatórios. Pelo que eu acompanho em fóruns de discussão, somente 5% a 10% desses ouvintes são brasileiros.

Comparando-o com outros shows na mesma webradio em que ele é executado, o TFS tem uma audiência quase igual a shows de top DJs gringos, como: DJ Shah, Sean Tyas, Aly & Fila, Markus Schulz, Marcus Schossow, que têm em média 750 ouvintes.

O mais interessante disso tudo é saber que a AH.FM tem apenas 2 anos de vida e que já aparece na cena mundial de maneira bem forte e lá estou eu e mais dois representantes brasileiros: Vitor Moya e Supermassive, representando a nossa pátria: o trance!

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Entrevista com Dj Jack


DJ Jack é dono da festa State of Trance. Toca basicamente progressive e tech-trance, acelerando em alguns momentos do set com um uplifting. Já tocou muito hard trance no passado, mas, segundo ele, o estilo não se renovou, caindo na fórmula, sendo deixado de lado por muitos produtores e até mesmo pela cena. Também é o idealizador do site Energy BR.


01 - Qual estilo de Trance você mais gosta de tocar, em cada ocasião? Por quais você ja passou?

Bom, atualmente eu toco basicamente progressive e tech trance, mas também gosto de acelerar em alguns momentos do set dependendo do lugar onde estou tocando, aí um uplifting cai muito bem. No passado meus sets eram bem mais pesados, tocava praticamente hard trance, mas como o estilo não se renovou e caiu na fórmula, ele acabou sendo deixado de lado por muitos produtores e até mesmo pela cena, porque já não passava mais a mesma emoção.

02 - Como você vê a evolução da cena Trance no Brasil? Hoje ele está em ascendência por aqui? Que fatores contribuem para isso?

O trance “europeu” vem crescendo muito no Brasil, principalmente nos últimos 3 anos, que foi quando começaram a ter enxurradas de DJs gringos vindo tocar por aqui. E isso foi um fator muito importante também para a cena local, pois começou a crescer mais o interesse pelo público de pesquisar e ver que por aqui também temos ótimos DJs e produtores.

03 - Muitas pessoas dizem que o Psytrance deveria mudar de nome por não agregar os elementos do verdadeiro Trance. Você concorda?

O psy no que se refere a “full on” eu concordo plenamente, porque não tem nada a ver há muito tempo. O que foi muito relacionado ao trance mesmo era o goa, que não se produz tanto como antigamente, mas que ainda tem algumas coisas saindo.

04 - Como as vertentes estão sobrevivendo hoje?

Bom, o trance “europeu” como muitos chamam, pode ser dividido praticamente 4 vertentes: progressive, uplifting, tech e hard.
A meu ver os que mais se destacam atualmente são os 3 primeiros, mas principalmente o progressive e o tech, que são os estilos mais ricos e diversificados em termos de produção.

05 - Você concorda com a afirmação de que o Trance puro se parece com o House, mais do que com qualquer outra vertente?

Nossa, nada ver essas afirmações que dizem por aí!Primeiro que trance “puro” não existe mais se você for levar ao pé da letra. O trance, assim como qualquer estilo musical, passou por muitas evoluções até chegar ao que é hoje, rolaram muitos crossovers de estilos, então não dá pra dizer “ahhh isso é trance puro”, isso não existe. O que temos são estilos que chegam próximos do que era feito lá no começo dos anos 90, como o progressive.

06 - Que tipos de trabalho um Dj de Trance tem que fazer hoje para sobreviver no mercado, (tendo em vista que o próprio Psytrance já se encontra em decadência e seus produtores estão tendo que procurar outras bandas)?

Hoje em dia, em qualquer mercado, o DJ é muito mais do que uma pessoa que só precisa estar lá pra mixar na cabine. O DJ precisa ter conhecimento musical, produzir suas próprias faixas, divulgar e muito bem o seu trabalho, correr atrás, etc. O mercado está cheio de “DJs”, então pra você se destacar, você precisar ter sempre algo há mais pra oferecer, inovando e, principalmente, passando alguma cultura, porque só trocar de música já não é mais nenhum diferencial.
Para saber mais, viste meu site: http://www.energybr.net/

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Por onde anda o Trance no Brail?

Muito se ouve a respeito da estagnação e da possível decadência do psytrance no Brasil. As razões são várias e já foram discutidas aqui no blog em inúmeras matérias. Em contrapartida, o trance é uma modalidade eletrônica que já teve seu apogeu, esteve praticamente morto por aqui, mas nunca foi esquecido na Europa, e, lentamente, se ocupando de algumas brechas e agarrando oportunidades, luta para voltar a aparecer no país. E pensar que na década de 90 foi uma vertente eletrônica forte, uma das mais ouvidas por aqui. Mundialmente conhecido como trance europeu, pode ser diluído em progressive, uplifting, tech e hard.
Hoje, ainda que ele tenha quase desaparecido do território nacional, algumas poucas e boas festas do gênero contribuem para que o estilo sobreviva, e são elas, através dos seus organizadores, que estão dando fôlego para que ele volte a crescer.

Mapeando o Brasil, há uma festa tradicional em Porto Alegre, a Trance Republic, organizada pelos DJs Everson K e Superti, no Rio Grande do Sul tem a Euro Trance Club e, no Paraná, a Dance Paradise. No Recife há o Clube Nox, com sua noite de trance Unite, e em São Paulo, a State of Trance e as boates Pacha e Anzu, que investem no estilo. Ainda no sul, tem uma agência de DJs e produtora de eventos trance de Porto Alegre, e Melody, e o Energy Br, maior núcleo do gênero da América Latina.

Conversei com cinco grandes DJs, nomes que são linha de frente do trance brasileiro, dos quatro cantos do país, e que lutam para trazer esse estilo e suas vertentes de volta à cena brasileira. Eles contam o que sentem do mercado nacional, o que pensam do psytrance e emitem suas opiniões sobre a evolução dos gêneros.

A partir de hoje você confere um série de entrevistas bombásticas com esses DJs, que soltam o verbo sem medo de errar no palavreado, emitem suas opiniões críticas sobre a cena e não têm vergonha de dizer o que pensam!

Aguarde o próximo post...

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Mas.....

devido ao grande número de cadastros no ticketsforfun.com.br a empresa Time 4 Fun abriu mais uma data para Madonna's show em São Paulo: dia 20, um sábado.
Então quem ainda não se cadastrou corra e cuidado para não ficar sem ingresso. Até agora ja estão cadastrados 150 mil pessoas só para o Murumbi. E 50 mil para o Maracanã.
Fueda.... Preciaria de uns 3 dias só em SP para caber toda essa gente e mais alguns remanecentes que aparecem de última hora...

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Agora é oficial: Madonna virá somente em duas datas para o Brasil.

Agora sim é oficial!! Madonna fará apresentação no dia 14/12 no Rio e dia 18, quinta-feira, em São Paulo.

Veja infos de ingressos e td mais no site rraurl:
http://rraurl.uol.com.br/cena/5599/CONFIRMOU__Madonna_vem_mesmo

domingo, 17 de agosto de 2008

Soma cancelada por mais uma lei que proibe as raves, dessa vez em jaguariúna.


A festa Soma, junção do núcleo da Krraft com a Kaballah, que aconteceria esse final de semana em Jaguariúna, próximo à Campinas foi cancelada por causa de mais uma censura que as festas de música eletrônica estão sofrendo. Aonde isso vai dar? É de se preocupar mesmo...

No site a seguinte mensagem:


Aos amigos e clientes do Clube Kraft e da Kaballah
Como é do conhecimento de todos, o Clube Kraft, juntamente com o núcleo Kaballah, realizaria uma festa de música eletrônica nos dias 16 e 17 de agosto de 2008, no Ringo’s Camping, localizado na cidade de Jaguariúna.Porém, imprevistos e empecilhos que fogem ao nosso controle podem ocorrer e, infelizmente, ocorreram.A assinatura de uma lei municipal na cidade de Jaguariúna, no último dia 9 de agosto (sábado), que proíbe completamente a realização de festas de música eletrônica de longa duração, em ambiente privado ou público, no município de Jaguariúna, veio por interditar o evento que seria realizado nesta data e naquele local.
O Festival Soma tentou realizar o evento obtendo todos os documentos, laudos e atestados necessários para o mesmo, mas foi impedido de realizá-lo por força de uma ordem judicial, proveniente da Juíza da 2º. Vara Judicial daquela cidade, sob pena do pagamento de uma multa de R$ 90.000,00 (noventa mil reais) mais o fechamento do evento por forças policiais, caso houvesse insistência em realizá-lo. Fomos até as instâncias superiores (Tribunal de Justiça de São Paulo) para tentar realizar o evento, porém não conseguimos. Lutamos até o último minuto!
Acreditamos na comunidade underground e estamos extremamente preocupados com o futuro da cena eletrônica no Brasil, principalmente na Região Metropolitana de Campinas que vem sofrendo proibições constantes na realização desses eventos, sob a justificativa de que música eletrônica, álcool e drogas estão intimamente ligados.Sempre objetivamos levar o melhor da música eletrônica para o nosso público com muita segurança, organização e qualidade. Este evento não seria diferente, mas fomos impedidos.
Sendo assim, informamos que o evento que seria realizado na cidade de Jaguariúna, juntamente com o núcleo Kaballah, FOI CANCELADO. A organização da produção se responsabilizará pelos ingressos comprados, bem como honrará todos os compromissos assumidos.


Os interessados em saber quais os procedimentos a serem adotados devem, por favor, procurar o Clube Kraft, por meio do telefone (19) 3242-6356 ou pelo e-mail kraft@clubekraft.com.br.
Certos de que compreenderão o que ocorreu, agradecemos de coração a todos que têm nos apoiado.

Viva a cena eletrônica!

Para reembolso dos ingressos ou troca pela ingresso da Kaballah 5 anos, por favor dirija-se ao Clube Kraft Av. Carolina Florence 1121 Taquaral a partir de 4a feira dia 20 de agosto até dia 27 de agosto, das 12h às 18h.

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Entrevista com Xoxel

1-) Quando começou a freqüentar festas, a tocar e quando virou empresário? Faça uma avaliação dos pontos positivos e negativos de sua carreira.
R: Comecei a freqüentar festas em meados de 1999 a ideologia das festas eram muito diferentes do que é hoje em dia.
Mas isso se deu devido ao Boom também da cena e como tudo vai evoluindo e melhorando hoje em dia é tudo muito diferente tanto no lado cultural quanto no próprio público mesmo antigamente era um público mais underground e hoje é literalmente é uma fusão de tribos!!!(rsrsr)
O fato é que logo me apaixonei por aquilo ver Djs brasileiros que literalmente destruíam a pista como Feio, Mack, Marcelo Vor, nossa era impressionante a capacidade que eles tinham de dominar uma pista e levar a galera ao delírio, logo já fui dando meus primeiros passos para me tornar um Dj, mesmo assim ainda não estava satisfeito eu achava que as coisas tinham tomado uma proporção bem grande e dai à necessidade de se criar uma agencia no qual levou a união de sócios que já estavam no meio dessa cena como Mikeda que já fazia algumas festas em campinas junto mesmo com o pessoal que criou o kraft (Club underground de Campinas que tem grande respeito por muitos djs que la passaram (Lucas, Japão, Thiago Longuini, Salim foram seus criadores) e abraçou a causa junto.
Ponto positivo na carreira como Dj acho que tem vários como poder de mexer com os sentimentos das pessoas saber que vc pode levar isso para cima ou para baixo com facilidade e mesmo vendo que cada vez mais a profissionalização ta acontecendo e o Dj sendo reconhecido, como profissão, afinal realmente é uma profissão que depende de muita coisa para acontecer e você se firmar.
Ponto negativo e que muitas pessoas começam um curso e já acham que sabem tocar e muitas vezes acabam fazendo besteira numa apresentação esse e o lado negativo pessoas que começaram e já por cobrarem cachês bem mais baixos acabam tirando profissionais com competência porque os muitos produtores de noites não estão preocupados com a qualidade do som e sim para se ter um dj, então acho isso um ponto negativo para o cenário.

2-) De lá para cá, o que mais te impressionou na cena?
R: Impressionou o tamanho que a cena eletrônica tomou antigamente as festas grandes tinham 3 a 4 mil pessoas hoje temos xxxperience com 30.000, Tribe com 20.000, kaballah com 14.000 mil poxa então isso para quem viu tudo desde o começo que viu a raves de techno chegando e as de trance tomando essa proporção acaba ficando ate assustados! Mas a profissionalização também chegou com esse crescimento o que é muito importante.

3-) Segundo a sua experiência como dj e organizador de festa, o que você acha que aprendemos, desde o início da cena até hoje, e onde erramos?
R: Olha aprendemos que independente do evento temos que fazer as coisas com profissionalização naum adianta achar que é tudo como antigamente que vai funcionar porque não vai.
As festas hoje em dia requerem um cuidado muito maior por isso à dificuldade de se fazer um evento bem estruturado com organização, mas ainda acredito que no Brasil, mesmo com essa polemica de proibir ou regulamenta ainda teremos grandes eventos e ta ai a kaballah já para provar isso o Amaury sempre foi um grande amigo e respeito muito o trabalho dele como Dj Gugha e como também produtor e realizador da kaballah uma das festas mais bem organizadas que freqüento ultimamente.

4-) Qual o lado da cena underground que a cena maistream carrega?
R: Hoje em dia falar de underground e bem mais difícil eu pelo menos tenho o conceito de underground muito mais diferente do que se vê hoje em dia o underground era uma coisa mais para quem gostava mesmo sabia o que rolava! Quem tava tocando! Ia nos lugares para ouvir um som diferente o lugar era bem mais ¨huts¨

5-) A Party On é uma agência de djs que partiu para outros ramos dentro da música eletrônica ou é uma empresa segmentada que agencia djs?
R: A Party On não ficou só no foco de Djs é preciso ter algo a mais para sobreviver nesse mercado, com certeza ai criamos aulas de Discotecagem, Cursos de produção, Viagens na parte de turismo e tudo mais e é claro de alguns eventos que fizemos tanto indoor quanto open.

6-) Como você vê o monopólio de mercado exercido por algumas organizações, que antes organizavam festas e agora passaram a dominar outros nichos de mercado, como a No Limits, por exemplo, que hoje utiliza quase 100% dos próprios serviços, concorrendo com outras organizações da cena?
R: E temos que ver que eles foram os pioneiros na cena então não adianta achar que eles não teriam esse poder concordo que muitas vezes o monopólio esta feito não por questão dos própios artistas para proteger entende muitas pessoas são aventureiros nisso fazem a festa sem pensar numa boa estrutura em segurança para o publico eles tomaram uma proporção que seria inviável a eles sempre ficarem terceirizando serviços pelo tanto de festas que realizam compensa a eles terem tudo próprio mesmo.
Quanto ao lado do artista e uma segurança para eles pois os mesmos vem se apresentam depois não recebe a outra parte de seu cachê porque os organizadores alegam que a festa não deu certo então esse monopólio as vezes e preciso para proteger o próprio artista.

7-) Você considera esse domínio de mercado um vilão para a cena? Se não, quais os verdadeiros vilões?
Vilão de forma nenhuma se os organizadores tivessem mais cuidado em fazer determinados eventos, os artistas se sentiriam mais seguros não iriam correr o risco de receber apenas uma parte do seu cachê e assim não exigiriam esse trabalho das própias agencias ! eles preferem ter agencias responsáveis para saber que não vão correr esse risco de chegarem numa apresentação propia e não ter público ou não receberem seus cachês isso é culpa de aventureiros que acham que é simples fazer um evento.

8-) Principais dificuldades pelas qual você e sua empresa passaram.
Olha as dificuldades em si não estao só na agencia isso tudo é muito maior do que as pessoas pesam, pode soar como um bicho de sete cabeças para aventureiros ou desavisados mas pra quem e do ramo atender a todas as exigências é rotina.
Para nos da Party On festa é uma prestação de serviço e não uma brincadeira de fim de semana tem muita gente envolvida que depende de nós para manter suas famílias e isso que nos leva acreditar e partir cada vez mais para uma regulamentação de festas e não uma proibição o maior obstáculo enfrentado por todos hoje é a proibição as festas enquanto se devia pensar numa regulamentação.

9-) Metas e desafios.
Como metas é seguir nosso trabalho e ver o reconhecimento e carinho da galera do publico em geral quanto a desafios é buscar um respeito internacional já que o Brasil é e será um berço da musica eletrônica durante muitos e muitos tempos.

10-) Considerações finais. Num Importa o tempo se as festas eram de uma forma e agora são de outras visavam um objetivo e hoje visam outros gostaria de fazer essa diferença da seguinte forma vamos colocar duas palavras nisso ¨variedade¨ e ¨diferença, quando vemos um jardim de flores e notamos que há diferenças como variações. Assim fazendo, experimentamos bons sentimentos. A variedade é vista como algo positivo.Quando vemos um grupo de pessoas e , como as flores notamos que é uma diferente da outra, tendemos a pensar que elas são diferentes. A palavra diferença de certa forma esta associada a dificuldade e ao medo, e facilmente ergue barreiras defensivas fica ai uma analogia a ser feita

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Frei Caneca Rua Gay?

Até aí nenhuma novidade não fosse a qustão dela estar ganhando esse rótulo, que poderá ser reconhecido pela Prefeitura Municipal de São Pulo, assim como a rua das noivas, e tantas outras...

Leia a matéria completa:

http://rraurl.uol.com.br/cena/5574/

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Começa hoje "Profissão Dj" em várias unidades do Senac de São Paulo


Começa hoje um ciclo de palestras sob o tema "Profissão Dj", que vai até o dia 19 de setembro e percorre 14 unidades de Senacs do estado de São Paulo. A primeira cidade a receber o evento é Campinas.

A atividade será ministrada pelo DJ Jason Bralli, que realizará uma apresentação, em suas pick ups, do seu estilo predominante: Progressive/Trance. Ele é um dos mais renomados DJ's, remixers e produtores musicais a despontar na cena noturna brasileira dos últimos anos. Sua trajetória foi rápida, de total desconhecido a um dos mais requisitados dos clubes, raves, festas e festivais do país. Jason teve a oportunidade de poder tocar ao lado de bons DJ's internacionais como John Digweed, Paul Van Dyk, Paul Oakenfold, Judge Jules e muitos outros.

Em três oportunidades, o palestrante receberá DJ’s convidados. No Senac Lapa Scipião, Julio Torres – estilo House – Conta em seu currículo com apresentações nos clubes Anzu, Lov.e, Sirena, D-Edge, Manga Rosa, Pachá. É residente do Club D-EDGE em São Paulo e comanda o programa Clubtronic, na rádio Energia 97. Já no Senac Santana, os participantes contam com a presença de Ricardo Guedes – estilo House Music / Electro – que participou dos festivais como "Skol Beats e "Spirit of London", remixou Madonna e Simply Red. Atualmente trabalha na rádio 97 FM com programa intitulado de "House difinitions", um dos mais escutados da grade da emissora.

No Senac Penha, o convidado é Grace Kelly Dum – estilo Techno / Techhouse - que tem no currículo apresentações em clubes como Sirena, Lov.e, e festival Skol Beats. Também já tocou ao lado dos maiores DJs do mundo como Laurent Garnier e Stuart Mac Millan (Slam).

Serão abordados temas como "Evolução da Profissão DJ", "Estilos Musicais", "Mercado de Trabalho", "Relações Profissionais" e "Ética na Profissão".

A entrada para o evento é 1kg de alimento não perecível.


Confira a programação completa e as cidades que desfrutarão das palestras:


Senac Campinas

Quando: 11 de agosto, às 19h30

Participação: Jason Bralli

Informações: (19) 2117-0600 ou campinas@sp.senac.br


Senac Lapa Scipião

Quando: 12 de agosto, às 19h30

Participação: Jason Bralli e Julio Torres

Informações: (11) 3475-2200 ou lapascipiao@sp.senac.br


Senac Jaú

Quando: 13 de agosto, às 19h30

Participação: Jason Bralli

Informações: (14) 2104-6400 ou jau@sp.senac.br


Senac Cantanduva

Quando: 19 agosto, às 19h30

Participação: Jason Bralli

Informações: (17) 3522-7200 ou catanduva@sp.senac.br


Senac Santana

Quando: 20 de agosto, às 19h30

Participação: Jason Bralli e Ricardo Guedes

Informações: (11) 2146-8250 ou santana@sp.senac.br


Senac Rio Claro

Quando: 27 de agosto, às 19h30

Participação: Jason Bralli

Informações: (19) 2112-3400 ou rioclaro@sp.senac.br


Senac Votuporanga

Quando: 28 de agosto, às 19h30

Participação: Jason Bralli

Informações: (17) 3426-6700 ou votuporanga@sp.senac.br


Senac Barretos

Quando: 2 de setembro, às 19h30

Participação: Jason Bralli

Informações: (17) 3322-9011 ou barretos@sp.senac.br


Senac Araraquara

Quando: 4 de setembro, às 19h30

Participação: Jason Bralli

Informações: (16) 3114-3000 ou araraquara@sp.senac.br


Senac Ribeirão Preto

Quando: 9 de setembro, às 19h30

Participação: Jason Bralli

Informações: (16) 2111-1200 ou ribeiraopreto@sp.senac.br


Senac Franca

Quando: 10 setembro, às 19h30

Participação: Jason Bralli

Informações: (16) 3402-4100 ou franca@sp.senac.br


Senac Penha

Quando: 11 de setembro, às 19h30

Participação: Jason Bralli e Grace Kelly Dum

Informações: (11) 2135-0300 ou penha@sp.senac.br


Senac Marília

Quando: 18 de setembro, às 19h30

Participação: Jason Bralli

Informações: (14) 3311-7700 ou marilia@sp.senac.br


Senac Araçatuba

Quando: 19 de setembro, às 19h30

Participação: Jason Bralli

Informações: (18) 3117-1000 ou aracatuba@sp.senac.br

Anderson Noise lança mais um EP

Top Dj brasileiro Anderson Noise lança um EP com o nome de Jonny, pela Lo Kik Records.

Informações do release da Lo Kik:

Jonny vai ser lançado dia 12 de agosto com exclusividade no Beatport. Não precisa de muitas palavras para falar sobre um dos pioneiros da música eletrônica nacional. Noise é o único DJ brasileiro eleito por dois anos consecutivos como um dos 100 melhores DJs do planeta pela revista DJ Mag.
O DJ e produtor mineiro faz 20 anos de carreira em 2008 e já tem em seu currículo apresentações nos principais festivais ao redor do mundo: Homelands, Dance Valley, Creamfields, Sonar, Rock In Rio Lisboa, Nokia Trends. Tocou em todas as edições do Skol Beats e numa das edições gravou um CD ao vivo. E neste ano, foi o DJ nacional mais votado para se apresentar na edição de 2008.

Anderson Noise tem em sua estante prêmios como “Destaque Underground” pela revista especializada “DJ Sound”, melhor Produtor e melhor DJ de techno pelo prêmio “Noite Ilustrada”, da colunista Érika Palomino do jornal “A Folha de São Paulo” e destaque do ano de 2003 pela Cool Awards.

Em 2002 criou um programa de rádio semanal em seu site, a Radio Noise. Em 2005 criou a TV NOISE, com programas semanais, nos quais o DJ mostra os clubes, festas e festivais em que toca no Brasil e no mundo.

O EP do DJ número 54 no top 100 da DJ Mag mundial, traz duas versões para a musica "Jonny". A Original Mix mais voltada ao techno, característica marcante do DJ, e uma grande surpresa foi o remix feito pelo jovem produtor Re Dupre, transformado o remix numa bomba! Tech House de primeira, um groove para não deixar nenhuma pista parada, que com certeza estará no case dos melhores DJs do mundo.

O Jonny EP estará a venda a partir do dia 9 de setembro nas demais lojas digitais do mundo.

sábado, 9 de agosto de 2008

Confirmadas as datas dos show da Madonna em SP e no Rio


CONFIRMADÍSSIMOOOO!!!!


Deu no site oficial.
Em São Paulo os shows da nova turnê da Madonna ‘Sticky & Sweet Tour’, baseado em seu mais novo álbum "Hard Candy" acontecem nos dias 18, 20 e 21 de dezembro no Morumbi.
Os cariocas poderão ver a Deusa bem antes dos paulistanos: no Maracanã ela se apresneta em 14 de dezembro.

Preços de ingressos e locais de vendas ainda não foram definidos, mas fique ligado, pois quando começarem a vender se esgotarão rapidamente.

Estima-se que toda a turnê saia em torno de R$ 20 milhões, e quem ficará com 97% da bilheteria é a empresa que empresaria a cantora: a Live Nation.
Acha muito? Vamos aguardar o precinho do ingresso...

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Entrevista com Rica Amaral


A entrevista é boa, toca em assuntos delicados, mas não posso dizer que é bombástica, pois não trás grandes revelações. Cada um defende o seu peixe... porém, vale a pena dar uma lida.

Lá vai:


A No Limits passou a exercer outras funções que não só a de organização de festas, como o oferecimento de pacotes de viagens, sites de e-music, venda de ingressos online, agenciamento de artistas, etc. Gostaria que você - como acompanha tudo isso de perto - comentasse um pouco a respeito disso, sobre o porque isso acontece, se é uma tendência atual, e as vantages e desvantagens.
Bom primeiramente para exclarecer que a No Limits é uma empresa a quem eu e o feio nos associamos para realizar a Xxxperience, portanto a unica ligacao que tenho com eles e essa. Quanto a participacao deles em todos esses ramos do mercado, tenho certesa que é porque eles sao uma empresa muito competente e enchergaram as varias possibilidades no mercado nacional.

As outras grandes organizações de eventos estão partindo para a mesma linha?
Se tiverem a mesma garra que a nolimits tem.....

Isso é bom para o mercado?
Faz parte do mercado e de sua evolucao.....

O que movimenta o mercado da e-musica hoje, principalmente?
Milhoes de jovens procurando musica e entretenimento

Existe algum vilão para as organizações de festas e empresas ligadas à e-music?
A hipocrisia......

Qual seriam as maiores dificuladdes pelas quais um empresário da cena passa hoje?
Dificuldade burocratica, por incrivel que pareca

Notoriamente, diversas organizações estão perdendo lugar para as festas mais profissionais. Você afirmaria que existe um monopólio de mercado hoje em dia, ou há espaço para todo mundo? Qual o tamamnho desse espaço?
Nao existe monopolio, existe como voce mesmo disse festas mais profissionais. Isso se torna necessario quando o tamanho da cena aumenta e a parte burocratica tambem, mas o espaco para todos sempre existiu e o tamanho é suficiente

Você está feliz com a cena psytrance atual, aqui no Brasil? O que você acha que poderia mudar, e onde você considera que está indo bem?
Estou feliz com certesa, a unica coisa que acho que poderia mudar era o apoio do governo , das autoridades pelo brasil , em geral. Olhar para a cena como trabalho progresso, turismo, entretenimento, cultura, música, negocio... transformar o Brasil no paraíso da música eletrônica mundial, que apesar de tudo, ja somos, mas... imagina, uma cena apoiada pelo governo, realmente... se eles imaginassem como é grande o potencial... e como isso faz bem às pessoas.......

A Xxx hoje significa o que para você?
Significa para mim realizacao pessoal, por acreditar em minha intuição e orgulho, por termos chegado tao incrivelmente longe com isso tudo

Ainda existe algum sonho seu, enquanto empresário e também dj, que você gostaria de realizar?
Tudo que tenho vivido nos ultimos anos em minha vida nunca foi um sonho meu, era mais como utopia, minha vida ja havia tomado um rumo bem diferente, entao hoje prefiro nao ter muitos sonhos ou nao ter sonho nenhum, porque sei que vivendo cada instante da minha vida sem ficar sonhando estarei permitindo que minhas utopias, de repente se tornem minha realidade

Que outros nichos de negócio você administra hoje?
Estou comecando um projeto maravilhoso e moderno com a Puma........

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

DJ Rafael Noronha é o mais novo contratado da agência 3Plus

O jovem DJ Rafael Noronha tem muito o que agradecer pelo ano de 2008. Depois de receber o título de nono melhor DJ do Brasil pela revista DJ Sound, e fazer parte da Lo kik Records que se tornou o primeiro selo brasileiro a chegar ao TOP 2 Geral de vendas do site Beatport. O DJ santista foi contratado pela maior agência de DJs do Brasil, a 3Plus.

Ha oito anos Rafael Noronha começou a se apresentar como DJ, depois de muito tempo ouvindo e se envolvendo com a musica eletrônica. Sua cidade natal, Santos (Litoral Paulista), foi onde desfilou seus primeiros sets. Em pouco tempo se destacou e não parou mais, sets cheios de novidades, aliados a reconhecida técnica de mixagem, levado com muito groove e indiscutível bom gosto musical, são características marcantes desse jovem, experiente DJ.
É considerado um dos melhores DJs do Brasil – como foi finalista por duas vezes ao Prêmio DJ SOUND AWARDS (2005/2006) e vencedor no ano de 2008, prêmio que é referência na Cena Eletrônica Nacional.
Possui residência a mais de um ano no programa Clubtronic, da rádio paulistana Energia 97 FM, programa que conta com os maiores DJs da música eletrônica do país como convidados.
E presença garantida nas melhores festas e clubs do pais, tendo passado por praticamente todo os estados brasileiros com destaque, e em 2007 Noronha realizou sua primeira tour internacional, onde tocou em países como Inglaterra, Holanda, Espanha e Israel.
Fez um remix para o top DJ de progressive House Glen Morisson, que tem lançamento previsto por umas das maiores gravdoras do mundo, Armada Music, gravadora do DJ numero um do mundo Armin Van Buuren. Este remix foi feito em parceria com produtor Renato Dupre. Em breve a dupla vai apresentar um Live Act.
No mês de junho de 2008 apareceu no 9 lugar na concorrida lista dos 100 melhores DJs do Brasil pela revista DJ Sound.
Atualmente se dedica a sets de progressive house e produções próprias. Além de DJ atua como manager artístico do grupo RC2 Music, grupo que detém gravadoras como a Lo kik Records e Wired Music. As gravadoras são hoje as mais atuantes em lançar artistas brasileiros pro exterior e no mercado de música eletrônica nacional.
Faz parte, agora, do casting da maior agencia de DJs do pais, a 3plus Talent, que conta com renomeados DJs nacionais e internacionais, atualmente a empresa representa uma das maiores e mais diversas estruturas de gerenciamento e consultoria artística do Brasil, assinando pela produção dos maiores festivais de música eletrônica do pais.

Sobre a agência 3 Plus:
Vinda da união de três agências vencedoras e atuantes no mercado desde 1996, a 3Plus foi fundada em Outubro de 2006 através da fusão das agências Hypno, Sponge & Bulldozer.
Atualmente a empresa representa uma das maiores e mais diversas estruturas de gerenciamento e consultoria artística do Brasil.
Com mais de 100 artistas no casting a agência dispõe de alguns dos maiores expoentes da House Music, Drum & Bass, Techno, Hip Hop, R&B e Rock & Roll.
Com um longo histórico de eventos tem o orgulho de assinar pela produção artística dos maiores festivais de música eletrônica do Brasil bem como pelos eventos pioneiros em todo território nacional.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Verão Europeu

Vou reproduzir aqui a matéria "Verão Europeu" que eu escrevi para o Psyte. Apesar de ser só de trance, é bem interessante conhecer tudo o que a Europa oferece em termos de variedade.
Mas, prometo que logo logo eu faço um guia de festivais de outros gêneros também...


VERÃO EUROPEU

Enquanto por aqui nós aposentamos nossas roupas mais frescas... no continente europeu o sol está bombando. E com ele muitos festivais de trance, todos coloridos, em lugares lindos e com lineups extremamente variados. Grande parte deles bem undergrounds, para poucas pessoas, outros monstruosos, para um público de milhares.
Para Sam, dono do Chaishop - grande site/comunidade da cultura trance, com sede na Alemanha - a Europa é rica em festivais alternativos: “Aqui existem muitos festivais de trance que são bem undergrounds. Os melhores, na minha opinião são VuuV, Antaris, Al Andalus e o Boom, que eu recomendo”. Quase todos propõem manter a essência do trance, de elevação espiritual, paz, amor, liberdade e união entre as tribos.
E quem pensa que não dá mais tempo de se aventurar por lá se engana muito! É bem verdade que vários deles já rolaram, mas muitos ainda estão por vir, e até o final de setembro muita água vai rolar. São opções para todos os gostos, de públicos seletos a mais populares.
Ao contrário daqui, lá é possível comprar ingressos para dias separados. E esse é um atrativo que permite ao viajante fazer uma verdadeira expedição pela Europa, conhecendo os festivais e de quebra novas culturas de diferentes países.
Além dos festivais de vários dias, o verão europeu é animado com festas grandiosas de um dia só, muitas delas recebendo o título de festival por agregar os elementos de um, como é o caso do Paradise Park Festival, em Amsterdam, na Holanda; que além do psytrance, terá uma tenda de techno, em um lugar paradisíaco, a beira de um grande lago, com duas praias e uma ilha, no dia 30 de agosto. É mole ou quer mais?
O psytrance está ainda tão em alta que até mesmo festivais que tradicionalmente dão destaque a outros estilos musicais, eletrônicas ou não, já admitem alguns – nem que seja um pedaço – lives e sets psytrancers. Esse ano o Fusion, um dos maiores festivais de música que acontece em uma base militar russa desativada no norte da Alemanha, que chega a reunir 40 mil pessoas, trás também alguns artistas undergrounds que, entre outras vertentes, tocam um pouco de psytrance/full on, com destaque para Cosm Rec, de Hamburgo e Digicult, da Bélgica.
O leste europeu merece uma atenção especial, pois tem crescido o número de festivais nessa região nos últimos quatro anos. A maioria deles acontece sem grandes estruturas, sem patrocinadores, organizados por grupos pequenos em nome do amor à música, geralmente para um público de no máximo 3 mil pessoas. A Europa central também tradicionalmente tem um grande número de festivais, sendo a Alemanha o país recorde de eventos de Psytrance.
Três importantes festivais do gênero foram cancelados (Armageddon na Rússia, Dark Moon, na Eslováquia e Psycrowdelicia, na Alemanha), mas nem por isso a cena está morrendo.
Alguns brasileiros consolidaram sua agenda internacional nesse verão do hemisfério norte, como o DJ Swarup, que toca em três festivais: Glade, Ozora e Boom e o DJ Feio, que também toca em três: Full Moon, Hadra Trance e VuuV.
São tantos festivais que seria impossível enumerar todos aqui, mas eu fiz um tour pelo verão europeu e mostra agora um pouco do que já aconteceu por lá, muito do está rolando e do que ainda está por vir esse ano. Confira.

TSHITRAKA
Esse ano o Tshitraka aconteceu de 3 a 9 de julho, sendo um dos primeiros dos grandes festivais a abrir seus portões, desde o início do verão europeu.Durante os 7 dias do evento, que ocorre no norte da Alemanha, o público pôde usufruir de momentos inesquecíveis, embalados por muita psicodelia, full on, e trance progressivo.Os lives ficaram por conta de Astrix, Basic, Biotouch, D Nox e Beckers, GMS, Liquid Soul, Magoon, Perplex, e muitos, muitos outros nomes de peso do Psytrance.

ANTARIS PROJECT
Antaris Project 2008 – um dos maiores e mais antigos festivais de música eletrônica do mundo – aconteceu do dia 11 a 14 de julho, no aeroporto de Otto Lilienthal, próximo a Berlin, na Alemanha.Foi a 14ª edição do festival, que esse ano resolveu renovar a decoração com algumas novidades e incorporar novos lives e DJs sets que estão bombando na cena trance do mundo inteiro, mantendo o ambiente espiritual e mágico de todos os anos: muita psicodelia, ambiente tribal e local que impressionaram. Para manter a palavra e conservar ainda mais as raízes espirituais, o festival trouxe pela primeira vez o "Yoga-Town", um tipo de “cidade do yoga”. O objetivo, de acordo com a assessoria do festival, foi criar uma simbiose entre o mundo do trance psicodélico e suas raízes espirituais. Para atingir um patamar elevado e transcender a outros níveis de consciência. Todos os que estiveram no festival puderam participar de workshops, sessões de tambor para meditação, e as próprias aulas de Yoga. Essa edição também com a exibição de documentários que abordam temas ligados à cultura trance.No lineup: Parasense, Domino, Orange, Ace Ventura, Headroom, Hilight Tribe, Apache, Master Margherita, Ganga Giri, Konstantin, Hyper Frequencies, The Peaking Goddess Collective, Sangeet, Yab Yum, Flooting Grooves, Genepool, Commercial Hippies, Ajja, psymmetrix, Nigel, Anneli, Trevor, Naveen, Magical, Amrit, Klangstrahler, Gautama, Heribert, leung, buzzt, Melburn, Zimon, ALICE D JOANNA, Mat Mushroom, Sabai Sabai, Shore Bar Axel, Tschan.

FULLMOON
Grande festival que ocorreu dos dias 16 a 21 de Julho, na Base Aérea Wittstock, nas proximidades de Alt-Daber, na Alemanha.Este ano teve um quarto palco, exclusivo de dark trance, organizado pela galera do festival cancelado Psycrowdelicia. Por causa disso o palco principal teve apenas apresentações de full on e psytrance.Um dos festivais mais famosos do mundo, o Full Moon trouxe outra novidade esse ano: o Progressivo Stage passou a se chamar Electro/Progressivo Stage, devido a grande procura pelo Electro lá no país.No lineup, artistas consagrados de todas as partes do mundo marcaram presença: Sun Project, Bizarre Contact, Vibe Tribe, Cosmosis, Protoculture, Space Buddha, Atomic Pulse, John Phantasm, Juno Reactor, Shanti, Electro Sun, Kindzadza, Brisker & Magitman, inclusive três brasileiros: Stereographic, Sassah e Feio.“Eu amo tocar no Full Moon, é um festival muito alegre. Costumo fazer uma performance bem divertida, contagiado pelo clima. Meu repertório foi montado com músicas mais recentes, de meu último álbum e ficou bem dinâmico. Devo retornar ao Brasil em outubro e mostrarei aos brasileiros um pouco do que eu toquei no Full Moon” – Dj Cosmosis. http://www.fullmoon-festival.com/

SOMUNA FESTIVAL
Entre os dias 18 e 21 de julho, em Marbach na Alemanha, aconteceu um grande festival, do grupo Somuna Crew, ao pé de uma montanha e ao lado de uma típica floresta de pinheiros. O critério para seleção dos DJs foi a autenticidade, a criatividade e a autonomia musical, além, é claro, do gosto pessoal dos organizadores.O festival mostra uma preocupação muito grande com a qualidade musical, e mais do que isso, com a perfeição sonora para quem está em transe ouvindo o som da pista.O Somuna Crew só revelou seu lineup no momento em que as portas do festival se abriram para o público. A razão de tanto mistério? O compromisso em não ter que cancelar ou mudar lineups de última hora, e a tentativa de se preservar a qualidade da música, sem a preocupação de mostrar DJs famosos e internacionais no line, para chamar público. Eles acreditam que dessa forma a essência sempre será mantida.Os organizadores apenas revelaram um "guia música", no qual a diversidade de estilos musicais é aparente: som tribal, aventuras hipinotizantes, dreamy minimal, fusão acústica, psicodelia intensiva e emocionante, o primeiro beijo ao raiar o dia, são alguns dos nomes dos guias, sempre apelando para o lado emocional de quem vai ao festival.

GLADE FESTIVAL
Monstruoso festival que ocorreu entre os dias 18 e 20 de Julho, em Berkshire, zona rural inglesa, bem próximo à Londres.Na página inicial do festival eles deixam claro: O Glade tem uma forte aversão a tudo o que é mainstream e “um grande amor” ao underground e à cultura alternativa. O festival trás palcos circences, local para desenho artístico, decoração personalizada e não tem patrocinadores, prometendo ser fiel ao espírito roots do trance. A proposta é a mistura de estilos, “ecleticando” o movimento eletrônico. O som vai da dance music ao break beat.Anselm Guise, da organização do festival, explica: “O Glade Festival é o único festival de dança e música do Reino Unido onde você pode experimentar todas as melhores batidas da vida, longe da sociedade que não está engajada no movimento. Estamos preocupados com a arte, o amor e as cores. Para conseguir tudo isso, resolvemos tornar o festival menor esse ano. Ele estava tomando proporções muito grandes. E o melhor de tudo é que continuou com a mesma variedade de uma grande festa, mas em um tamanho menor”.No Glade Stage se apresentaram nomes de peso como Atomic Hooligan, Billy Nasty, Dreadzone, Vitalic, Ulrich Schnaus e James Monro.O psytrance teve presença no palco Origin, promovido pela Nano Records, que tem uma forte ligação com o início da cena psicodélica open air no Reino Unido. Nomes como Logic Bomb, Perfect Stranger, Protoculture, Zen Machines, Antix, Ace Ventura e Dmitri Nakov tocaram por lá, além dos brasleiros The First Stone (Gustavo Manfroni – Burn in Noise, Juarez Petrillo – Dj Swarup e Ricardo Silva – dj Zumbi, o percursionista). “Estou muito feliz de tocar nesse festival, ele é super querido!”, afirma Swarup.Vana, mais conhecido por seu nome artístico Rinkadink, tocou no Glade em parceria com Shane Gobi, num projeto chamado Whiplash, e conta ao público do Psyte sobre sua apresentação: “Foi o último set do Liquid Stage, no domingo de manhã, o lugar estava com uma energia inexplicável! Esperava encontrar um público com muita vibe, mesmo. Nós tocamos algumas faixas do Rinka e do Whiplash como nunca se ouviu antes... Muitos dos meus amigos de todas as partes do mundo estavam no festival, então eu, além do trabalho, tive uma festa muito gostosa, me diverti muito”.

MYSTICA
18 a 20 de julho, na Slovakia.Organizado pela Spectral Sound Crew, é um evento do leste europeu, com muitos artistas russos, portugueses, poloneses e slovaquianos. Brano, da organização, considera que o festival é predominantemente de trance psicodélico. É o terceiro ano do evento. Já vieram artistas como Cosmosis, Silicon Sound e Drumatix, Eletric Universe e Electrypnose. Este ano se apresentaram nomes como Penta, Menog e Talpa. mystika.psyverse.sk

UNA RIVERSPLASH
De 23 a 27 de julho, a Bosnia Herzegovina tremeu o chão com um festival alternativo, mas grandioso, que aconteceu em uma magnífica ilha. Além do palco de psytrance, que teve apresentações de artistas predominantemente bosnio-herzegovinos, mais dois palcos: o Roots Stage e o Main Stage, com bandas do circuito alternativo da região.

No MAN’S LAND
A quarta edição do festival aconteceu entre os dias 23 a 27 de julho. De acordo com a organização, os preços oferecidos foram mais acessíveis do que outros festivais europeus de grande porte.Esse ano o evento ocorreu em lugar novo: em Somogy County Children's Camp, em Fonyódliget na Hungria, à beira do Lago Balaton.Foram nove estilos musicais em 3 palcos, sendo que o mainstage permaneceu bem parecido com os anos anteriores: Trance Psicodélico, Full On e Progressivo. Grande parte dos artistas já tocaram em outras edições. O Partysan Stage é uma homenagem à revista alemã de mesmo nome. Nesse local puderam ser apreciadas principalmente performances alemãs e britânicas, que foram do Techno ao House, passando pelo Electro e pelo Prog-House.O Espaço alternativo é bem diversificado e teve um tema para cada dia, com muitas bandas húngaras undergrounds, dub, future disco, reggae, hip hop. Um sonho realizado pela organização esse ano é o espaço “Music Pub”, uma espécie de pub com bandas de Zazz e outros estilos, com drinks, petiscos, vinhos e outras guloseimas. “A pessoa pôde beber os melhores drinks (alcoólicos e não-alcoólicos) exclusivos preparados especialmente para esse espaço do festival, enquanto ouvia a verdadeira música étnica de várias partes do mundo. Para quem queria apenas sentar-se e tomar uma cerveja, havia música agradável ao seu redor”, afirma László Greksa, assessor de imprensa do festival.A decoração, de Attila Nikléczy e Erik Kocsis, que já trabalharam em outros importantes festivais, como o Full Moon, Antaris e Sonar, fez relembrar a cena underground húngara.Muitos artistas já tocaram nesse festival em outros anos, como é o caso do Para Halu, James Monro, Symphonix (que tocaram como Auricular no ano passado) e muitos artistas húngaros.“Basicamente esse é um festival underground, que agrada a diferentes gostos, pois temos de full on a progressivo, de electro a techno e muita música alternativa e experimental. Na pista alternativa, é possível ouvir os melhores concertos undergrounds, como o rock psicodélico. Todas as noites tiveram homenagens a um certo estilo: hip hop, dub-reggae, break, future-disco-minimal-tech”, afirma László.
HADRA TRANCE
A semana do dia 25 esteve lotada de muitos festivais. Em sua terceira edição, o Hadra aconteceu entre os dias 25 e 27 de julho, nos Alpes Franceses, em Pontcharra, a 30 min de Genoble.A decoração foi feita por profissionais da Suíça, França, Áustria e EUA.O local: inédito. A organização garante que a vasta gama de opções musicais é proposital, para agradar aos gostos mais exigentes. No lineup, percebe-se nomes consagrados, assim como artistas undergrounds, mantendo a proposta do festival de revelar e colocar em evidência artistas emergentes do trance e chillout. O casting de lives apresentou nomes como Space Tribe, Parasense, Barak, Gaudium, Psymmetrix, Kularis, e, entre os sets, Atomic Pulse, Ryo, Kuro Fusion e o brasileiro DJ Feio.“É um festival com artistas (os da Hadra Records e outros), bem psy-hardcore, como Painkiller, Parasense, Barak, Shotu etc. Acho que os mais leves sou eu, o Ryo (Solstice/Japao) e o Atomic Pulse.Eu fiquei no som mais psicodélico, compre faço quando toco fora. Não é agressivo, mas viajante, progressivo e envolvente, com alguns sons brasileiros no meio como o do Metal Broadcast, Wrecked Machines (as antigas), Waio, entre outros menos comerciais e com um pouquinho do meu feeling”, conta Feio.

KHAN ALTAY
A Rússia tem esse festival que é super bem conceituado por lá, e vai dos dias 25 de julho a 2 de agosto. Era Space of Joy e foi renomeado para Khan Altay este ano. Um evento com a pretensão de ultrapassar barreiras de tempo, através da arte e da criação, turbinando esses conceitos pelo momento de ocorrência de um eclipse solar.A maioria das pessoas vem de diferentes partes da Rússia, rola um dark pesado à noite, muito trance finlandês pela manhã e tem um bom chill out para descansar.

LIQUID BEACH FESTIVAL
26 de julho a 2 de agosto, na Ucrânia.Eduard Reifman, que gerencia todo o festival: “É um festival alternativo, com duas pistas de dança, área para as mães deixarem suas crianças, restaurante, lojinhas, e o público é em torno de 3 mil a 5 mil pessoas, de toda parte do globo terrestre, que curtem o mar, o sol, música e esporte”. Este ano a atenção especial está para a apresentação do Goa Gil – ocupando de 15 a 20 horas seqüenciais do lineup! A noite do dia 2 é inteira dele - e do X.P.VooDoo (GOA, Edell IL, Roam IL).No dia 1/8 uma surpresa para o público: durante um eclipse solar, todas as luzes se apagam para destacar projeções de imagens do eclipse em grandes monitores. Após esse evento, a apresentação do Goa Gil. De arrepiar!Eduard Reifman também se apresenta no festival, como Dj Edell, tocando seu Full On forte e pesado.Outra novidade é a noite de encerramento na Estação Nuclear (Reactor Station), com duas pistas.

SKY GRAVITY FESTIVAL
Entre os dias 30 de julho e 3 de agosto, ocorre mais um dos muitos festivais do leste europeu, mais especificamente na Ucrânia.Em quatro anos de existência, o Sky Gravity continua pitoresco, com um clima bem subcontinental, ao lado do Mar Negro. No lineup, muitos artistas russos, ucranianos, (em torno de 80%) e o destaque vai para um dos artistas mais famosos de Portugal: o Penta.O som variado vai do Psytrance ao Break Trance, passando pelo Goa, Full On, Prog, Ambiente, Dub, música experimental e até um pouco de Reggae.Esse ano o festival tem novo lugar: de Evpatoria, na região de Crimea, passou a ser mais ao sul: na cidade de Sudak.Alienatix é fundador do PsyShine promoções, e organizador do festival, além de ser dj de chill out. Toca em vários festivais do leste europeu: “O SkyGravity reúne pessoas em sua maioria da Ucrânia e de países da região. Trabalhamos com uma variedade de vertentes do trance, começando com full on e terminando com Break Trance. Durante 3 anos o festival aconteceu na praia do Mar Negro, mas esse ano nós encontramos uma nova localização, entre o Mar Negro e as montanhas da Crimea, um lugar maravilhoso, nas colinas”.

SUMMER’S END FESTIVAL
31 de julho a 3 de agosto, na fronteira da Alemanha com a Suíça.O local é escolhido a dedo, ano a ano, e agrada a 100% do público: um lindo vale ao pé de várias montanhas, sem sinais de civilização por perto. Tradicionalmente é um festival que cultua todas – ou quase todas – as vertentes da música eletrônica, entre elas o trance.Da Suíça, é o favorito evento do gênero Open Air, não competindo com nenhum outro no país em termos de estrutura, localização e conceito.

VUUV
31 de julho a 4 de agosto, na cidade de Pulitz, na Alemanha.É um dos maiores festivais da Europa e o mais antigo no segmento trance: nasceu em 1991, com um tamanho já respeitável - sua primeira edição contou com mais de 1500 pessoas. Hoje, 180 artistas se revezam em três palcos, tocando vertentes como: psytrance, full on, dark psy, progressive, electro e chill out. Com mais de 15 anos de estrada, atendia pelo nome de VOOV Experience. O Main Stage é valorizado pela grande preocupação da organização em oferecer uma excelente qualidade de som. Muito psytrance. Alguns artistas de Israel, como Xerox e Illumination, PTX e Domestic, ingleses (Allaby, Shane Gobi e Dejavoo) e de outras partes do mundo, inclusive do Brasil, que está sendo representado pelo dj Feio e pelo mineiro dj Pin. É o primeiro ano que o festival anuncia seu lineup antes das aberturas dos portões.Shane Gobi: “Estou muito orgulhoso de ter sido convidado a tocar no Mainstage. O VuuV, assim como o Boom, são os dois festivais europeus mais importantes, e eu sou muito privilegiado por tocar nos dois esse ano!”Para explorar a capacidade artística dos djs, os sets são de 3 horas cada um.A expectativa esse ano é de receber 10 mil pessoas, entre os 16 e os 65 anos, de acordo com Amrisha, da organização do festival. “Temos um maravilhoso show de lasers, impressionante decoração e apresentações com fogo, com cerca de 30 intérpretes fazendo malabarismos e equilibrismos com a cabeça, além de um grande mercado internacional com cerca de 100 barracas”, afirma.

SUMMER NEVER ENDS FESTIVAL III - Out in Space
De 31 de julho a 4 de agosto, acontece na Suíça. Festival trás artistas consagrados na cena trance, que é o caso de DNA, Dual Core, Atma, Vibracoustic, Injection, Synphonix, entre outros.Um diferencial desse evento é a permissão da entrada com comidas e bebidas trazidas de casa, a distribuição gratuita de água e o café da manhã também incluso no preço do ingresso.
AL-ANDALUS
Monstruoso festival do grupo United Tribes, que esse ano ocorre nos dias 1, 2, 3 e 4 de agosto, na Espanha (Benalup – Cadiz).O evento teve que mudar de local de última hora devido a um incêndio que aconteceu no Parque dos Alcornocales, dificultando a liberação de alvará pela direção do parque e pela delegação do meio ambiente, que proibiram qualquer tipo de evento na zona recreativa de Celemin. Como as temperaturas naquela região estão muito altas, a probabilidade de um novo incêndio ocorrer, inclusive durante a festa, é um fato. O festival então mudou para o camping municipal “Lãs 3 Piedras”, um local coberto de pinos, que oferece sombra, e uma linda praia.Nomes consolidados da cultura trance se revezam nos palcos espanhóis: Talamasca, Cosmosis, Bamboo Forest, Tristan, Andromeda, Jaia, Maggon, Outersect, só para citar alguns.Para alegrar os ouvidos do público fiel que o festival cativa: concertos de música indiana com o grupo Apangea, um grupo de Senegal, o Dunia, apresentando músicas e danças africanas, o grupo de Jazz The Blend, diretamente da Jamaica, e muitos outros que oferecem opções alternativas em meio a tantos atrativos nos quatro dias de festival.
SHAMANIA FESTIVAL
1 a 4 de agosto, na região de Lancashire, na Inglaterra.
De acordo com a organização, é o único festival do Reino Unido a ter licença para funcionar os quatro dias ininterruptos e o único do pais a ter 100% de psytrance na pista principal, apesar de trazer nomes fortes do Techno para a Pista Alternativa, como Dave the Drummer, Chris Liberator e Móbile Dogwash.O festival tem uma estreita ligação com as energias Xamânicas, como forma de maximizar capacidades humanas da mente e espírito, daí vem o nome do evento. A organização celebra também o Sabbat Lugnasadh, quando os dias começam a ficar mais curtos e as noites mais longas. No Brasil essa data sempre cai no começo do ano, entre o solstício de verão e o equinócio de outono. O Lugnasadh representa o início da colheita e tem origem celta “É a hora da dança da colheita do milho”, afirma a organização. A prosperidade está embutida nessa comemoração.Com tanta elevação espiritual, o som na pista principal soa como magia aos ouvidos dos tranceiros e quem enfeitiçará ainda mais o ambiente na pista Sunrise & Kulu são os experientes Eat Static, Cosmosis, Safi Connection, John Phantasm, Hydraglyph, Dickster, Error Corrective, M-Theory e muitos outros residentes do evento.Os workshops oferecidos no festival são para lá de alternativos: desde aulas de Yoga e Tarô até palestras e discussões sobre o biodiesel.Há pacotes especiais para famílias com crianças pequenas.

OZORA FESTIVAL
6 a 10 de Agosto, na cidade de Homônima, na Hungria.Um dos festivais mais bem conceituados da Europa, desde 1999, quando atendia pelo nome de Solipse, trás esse ano djs de diversas nacionalidades: italianos, alemães, suecos, ingleses, franceses, húngaros, gregos e um brasileiro: Swarup.Tem apoio de grandes gravadoras do psytrance internacional como Iboga Records, Digital Structures e Twisted Vision.

BOOM
Portugal, de 11 a 18 de agosto
O Boom dispensa apresentações. Nata do psytrance, é o maior festival do gênero e também um dos mais antigos, mesmo hoje sendo um festival de cultura variada, que também abre espaço para outros gêneros.Sua primeira edição, em 1997, reuniu mais de 3 mil pessoas, numa época em que o trance apenas dava as suas primeiras caminhadas. A partir daí o número de freqüentadores cresceu ano a ano, ou melhor, de dois em dois anos, intervalo de tempo de realização do evento.A presença de um festival do cinema dentro do festival de música eletrônica, abrindo espaço para produções independentes e alternativas, de documentários a vídeo-artes, garante uma diversão cultural a mais. Outra novidade esse ano é o desenvolvimento sustentável, com a utilização de energia solar, tratamento de água por plantas aquáticas e biocombustíveis.No dancefloor, espaço para vertentes do trance e artistas undergrounds.
DJ Anneli - “Boom é o maior festival de psytrance europeu. Durante meu set tentarei fazer como sempre faço: surpreender as pessoas na pista com surpresas e poderosas faixas cheias de energia. Gosto de fazer as pessoas sorrirem e quando eles sorriem, eu sorrio também! Sinto muita falta de tocar no Brasil, um lugar maravilhoso, que eu amo! Espero encontrar muitos brasileiros no festival...”.

PYRAMIDUNA
Dos dias 15 a 18 de agosto, a Hungria será palco de mais um festival psicodélico, voltado ao underground, apesar de trazer artistas de outros países também. A organização é feita por Pyramiduna Cooperation, da Alemanha, e terá à noite projeções de imagens e decorações – trazidas do México - que entram em sintonia com o brilho expelido pela semana de lua cheia, realçando a magia propícia dessa época.No line do mainfloor o som varia do psytrance ao electro, passando pelo progressive trance.

BACK TO REAL CULTURE OF TRANCE FESTIVAL
Outro evento de Portugal, que acontece entre os dias 22 e 24 de agosto.Festival com artistas predominantemente portugueses e alguns brasileiros no lineup: Luciano Sallun, Smurf, Dubudambientbrasil e Zartrox X DisfunctionZartrox - “Vou tocar um trance progressivo noturno, com uma leve pegada minimalista, variando de 130 a 140 bpm. Estou bastante ansioso para ver como vai ser a aceitação do meu som em Portugal, já que lá esse estilo não é muito comum. Mas acredito que por ser um som bem psicodélico e sério a galera vai curtir. Vou fazer um live diferente com o Diogo, um são-paulino que produziu comigo esse live inédito, de uma hora e meia de duração.Como estou indo morar em Londres, peguei os contatos pela internet de quem faz festas em Portugal, divulguei meu projeto através de emails, e nessa conheci a Mafalda e o Felipe, que estão organizando o festival. Eles gostaram do meu som e me convidaram para tocar. Envolvi o Diogo que produziu comigo e estamos juntos nessa!“.

ARCADIA FESTIVAL
29, 30 e 31 de Agosto, na França.
Festival típico europeu, com artistas predominantemente franceses e portugueses, chega em sua quinta edição com 2 palcos de vertentes diferentes da música eletrônica: trance, psy, electro, techno, minimal, house, downtempo, dub e ambient. O principal diferencial são os banheiros e chuveiros orgânicos, de acordo com a fama de engajamento no desenvolvimento sustentável que tem o festival, que também conta com shows de pirofagia, praça de alimentação, workshops, “psynema” e muita cultura alternativa.

INDIAN SPIRIT
Mais um festival no norte da Alemanha, que acontece esse ano entre os dias 4 e 9 de setembro, já no fim do verão europeu, trazendo muito trance, prog, psy e chill out. A decoração desse festival é realmente fantástica, fortemente baseada em elementos tribais, o que o diferencia de outros festivais do gênero que buscam a espiritualização através do trance.No line, nomes bem conhecidos da cena mainstream, tais como Zen Mechanics, Sub 6, Pixel, Hypersonic, Delirious, Domestic, Kularis, entre outros.