DJ Jack é dono da festa State of Trance. Toca basicamente progressive e tech-trance, acelerando em alguns momentos do set com um uplifting. Já tocou muito hard trance no passado, mas, segundo ele, o estilo não se renovou, caindo na fórmula, sendo deixado de lado por muitos produtores e até mesmo pela cena. Também é o idealizador do site Energy BR.
01 - Qual estilo de Trance você mais gosta de tocar, em cada ocasião? Por quais você ja passou?
Bom, atualmente eu toco basicamente progressive e tech trance, mas também gosto de acelerar em alguns momentos do set dependendo do lugar onde estou tocando, aí um uplifting cai muito bem. No passado meus sets eram bem mais pesados, tocava praticamente hard trance, mas como o estilo não se renovou e caiu na fórmula, ele acabou sendo deixado de lado por muitos produtores e até mesmo pela cena, porque já não passava mais a mesma emoção.
02 - Como você vê a evolução da cena Trance no Brasil? Hoje ele está em ascendência por aqui? Que fatores contribuem para isso?
O trance “europeu” vem crescendo muito no Brasil, principalmente nos últimos 3 anos, que foi quando começaram a ter enxurradas de DJs gringos vindo tocar por aqui. E isso foi um fator muito importante também para a cena local, pois começou a crescer mais o interesse pelo público de pesquisar e ver que por aqui também temos ótimos DJs e produtores.
03 - Muitas pessoas dizem que o Psytrance deveria mudar de nome por não agregar os elementos do verdadeiro Trance. Você concorda?
O psy no que se refere a “full on” eu concordo plenamente, porque não tem nada a ver há muito tempo. O que foi muito relacionado ao trance mesmo era o goa, que não se produz tanto como antigamente, mas que ainda tem algumas coisas saindo.
04 - Como as vertentes estão sobrevivendo hoje?
Bom, o trance “europeu” como muitos chamam, pode ser dividido praticamente 4 vertentes: progressive, uplifting, tech e hard.
A meu ver os que mais se destacam atualmente são os 3 primeiros, mas principalmente o progressive e o tech, que são os estilos mais ricos e diversificados em termos de produção.
05 - Você concorda com a afirmação de que o Trance puro se parece com o House, mais do que com qualquer outra vertente?
Nossa, nada ver essas afirmações que dizem por aí!Primeiro que trance “puro” não existe mais se você for levar ao pé da letra. O trance, assim como qualquer estilo musical, passou por muitas evoluções até chegar ao que é hoje, rolaram muitos crossovers de estilos, então não dá pra dizer “ahhh isso é trance puro”, isso não existe. O que temos são estilos que chegam próximos do que era feito lá no começo dos anos 90, como o progressive.
06 - Que tipos de trabalho um Dj de Trance tem que fazer hoje para sobreviver no mercado, (tendo em vista que o próprio Psytrance já se encontra em decadência e seus produtores estão tendo que procurar outras bandas)?
Hoje em dia, em qualquer mercado, o DJ é muito mais do que uma pessoa que só precisa estar lá pra mixar na cabine. O DJ precisa ter conhecimento musical, produzir suas próprias faixas, divulgar e muito bem o seu trabalho, correr atrás, etc. O mercado está cheio de “DJs”, então pra você se destacar, você precisar ter sempre algo há mais pra oferecer, inovando e, principalmente, passando alguma cultura, porque só trocar de música já não é mais nenhum diferencial.
Para saber mais, viste meu site: http://www.energybr.net/
01 - Qual estilo de Trance você mais gosta de tocar, em cada ocasião? Por quais você ja passou?
Bom, atualmente eu toco basicamente progressive e tech trance, mas também gosto de acelerar em alguns momentos do set dependendo do lugar onde estou tocando, aí um uplifting cai muito bem. No passado meus sets eram bem mais pesados, tocava praticamente hard trance, mas como o estilo não se renovou e caiu na fórmula, ele acabou sendo deixado de lado por muitos produtores e até mesmo pela cena, porque já não passava mais a mesma emoção.
02 - Como você vê a evolução da cena Trance no Brasil? Hoje ele está em ascendência por aqui? Que fatores contribuem para isso?
O trance “europeu” vem crescendo muito no Brasil, principalmente nos últimos 3 anos, que foi quando começaram a ter enxurradas de DJs gringos vindo tocar por aqui. E isso foi um fator muito importante também para a cena local, pois começou a crescer mais o interesse pelo público de pesquisar e ver que por aqui também temos ótimos DJs e produtores.
03 - Muitas pessoas dizem que o Psytrance deveria mudar de nome por não agregar os elementos do verdadeiro Trance. Você concorda?
O psy no que se refere a “full on” eu concordo plenamente, porque não tem nada a ver há muito tempo. O que foi muito relacionado ao trance mesmo era o goa, que não se produz tanto como antigamente, mas que ainda tem algumas coisas saindo.
04 - Como as vertentes estão sobrevivendo hoje?
Bom, o trance “europeu” como muitos chamam, pode ser dividido praticamente 4 vertentes: progressive, uplifting, tech e hard.
A meu ver os que mais se destacam atualmente são os 3 primeiros, mas principalmente o progressive e o tech, que são os estilos mais ricos e diversificados em termos de produção.
05 - Você concorda com a afirmação de que o Trance puro se parece com o House, mais do que com qualquer outra vertente?
Nossa, nada ver essas afirmações que dizem por aí!Primeiro que trance “puro” não existe mais se você for levar ao pé da letra. O trance, assim como qualquer estilo musical, passou por muitas evoluções até chegar ao que é hoje, rolaram muitos crossovers de estilos, então não dá pra dizer “ahhh isso é trance puro”, isso não existe. O que temos são estilos que chegam próximos do que era feito lá no começo dos anos 90, como o progressive.
06 - Que tipos de trabalho um Dj de Trance tem que fazer hoje para sobreviver no mercado, (tendo em vista que o próprio Psytrance já se encontra em decadência e seus produtores estão tendo que procurar outras bandas)?
Hoje em dia, em qualquer mercado, o DJ é muito mais do que uma pessoa que só precisa estar lá pra mixar na cabine. O DJ precisa ter conhecimento musical, produzir suas próprias faixas, divulgar e muito bem o seu trabalho, correr atrás, etc. O mercado está cheio de “DJs”, então pra você se destacar, você precisar ter sempre algo há mais pra oferecer, inovando e, principalmente, passando alguma cultura, porque só trocar de música já não é mais nenhum diferencial.
Para saber mais, viste meu site: http://www.energybr.net/
Um comentário:
Até que enfim você postou algo relacionado ao Trance verdadeiro, rsrsrs Só porque ta escrevendo pro Psyte começou a dar uma esquecida dos outros gêneros... Menos do hard techno é claro, sua paixão.
Mas, estou anciosa para ver as outras entrevistas...
Parabéns a todos do Energy BR por conseguirem fazer com que a cena não morra no nosso país.
Saudações a todos os tranceiros. Os verdadeiros, hahaha
Abços!!!
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